A Irmã Eliete Duarte, da congregação das Filhas de São Paulo e responsável pela Paulinas Editora, considera que os desafios mais aliciantes da vida religiosa encontram-se mais no futuro do que no presente.
«O que nos cansa não é o que fazemos, mas o que falta fazer», afirmou a religiosa em entrevista à rubrica sobre a vida consagrada que a Agência Ecclesia apresenta no programa transmitido de segunda a sexta-feira, a partir das 15h30, na RTP-2.
O testemunho da Irmã Eliete Duarte, religiosa há quatro décadas, enquadrou-se no âmbito do centenário das Filhas de São Paulo, que se assinala em 2015, e do Ano da Vida Consagrada, que a Igreja católica está a viver, por decisão do papa Francisco, até 2 de fevereiro de 2016.
«A nossa grande paixão é tornarmos Jesus conhecido de todas as pessoas», frisou a Irmã Eliete no depoimento em que recordou o chamamento à vida religiosa quando trabalhava numa unidade hoteleira, que deixou para abraçar a espiritualidade das Filhas de São Paulo.
A congregação, também conhecida por Paulinas, foi fundada pelo Beato Giacomo Alberione a 15 de junho de 1915, em Itália, com o propósito de evangelizar através dos meios de comunicação social.
O instituto, que deu os primeiros passos sob a orientação da Irmã Tecla Merlo, é inspirado na figura de São Paulo, apóstolo tornou compreensível o Cristianismo nascente para um conjunto de culturas que desconheciam o ambiente e as tradições judaicas nas quais emergiu.
[ Vídeo: testemunho da Irmã Eliete Duarte ]