Teólogo e arcebispo emérito de Estrasburgo, é um dos maiores especialistas franceses em cristologia. Ordenado sacerdote aos 25 anos, um ano depois ingressou na Companhia dos Padres de São Sulpício. Para prosseguir os seus estudos foi enviado pelos superiores para Roma, aonde chegou em plena efervescência conciliar. O Concílio Vaticano II recebeu-o e conduziu-o, oferecendo-lhe a oportunidade de se confrontar com prelados do mundo inteiro e permitindo-lhe aguçar a seu olhar sobre o sacerdócio numa Igreja da qual não esperava «tanto»! Os seus passos levaram-no, depois, à Alemanha, terra de teólogos, onde aprofundou e seguiu muitos dos ensinamentos de algumas figuras marcantes: Karl Rahner, Joseph Ratzinger e Walter Kasper.
D. Doré foi membro da Comissão Teológica Internacional, da Comissão Doutrinal da Conferência Episcopal Francesa e ainda do Conselho Pontifício para a Cultura.
Publicou várias obras de teologia, além das citadas neste livro, nomeadamente: La grâce de vivre, 2003, e Peut-on vraiment rester catholique?, 2012.