€9.00
Na Argentina, os militares tomam o poder. Instala-se o terror. O Exército rapta e mata dezenas de milhares de pessoas, naque (…)
Na Argentina, os militares tomam o poder. Instala-se o terror. O Exército rapta e mata dezenas de milhares de pessoas, naquele abominável e trágico processo que ficou conhecido como o drama dos desaparecidos. Em Buenos Aires, de forma sub-reptícia mas heroica, o jesuíta Jorge Mario Bergoglio esconde ou salva todos os que pode. «Salvou muitos, muitos mais do que ele próprio talvez possa recordar.» Hoje, aquele padre chegou a Papa com o nome de Francisco. Neste livro, através de um meticuloso e esforçado trabalho de busca e entrevista, apresentam-se alguns dos testemunhos, arrancados a um compreensivo silêncio de muitos que pretendem remeter para o esquecimento esses tempos dolorosos da ditadura. São alguns dos que beneficiaram da ação denodada e generosa do padre Bergoglio. Críticas de Imprensa: «É mais do que um livro. É um documento. Ao longo de cerca de 200 páginas, um jornalista italiano do periódico católico “Avvenire” fala do tema mais inquietante do Pontificado do Papa Francisco: a posição assumida pelo então provincial dos Jesuítas da argentina durante o período da ditadura militar. (…) O tema tinha – e tem – tudo para fazer correr rios de tinta.» Rosa Pedroso Lima, in Atual, suplemento do semanário Expresso