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«O fluxo dos poemas wojtylianos é amplo, em sequências de grande fôlego e de um pensamento habituado às imagens, mesclad (…)
«O fluxo dos poemas wojtylianos é amplo, em sequências de grande fôlego e de um pensamento habituado às imagens, mescladas com os sentimentos mais fortes e até antitéticos do homem (amor/ódio), progride a partir tanto dos factos como da visão, aspirando sempre a um bem maior e a uma linguagem inovadora. Ainda que tenha motivos religiosos, não se trata de uma poesia religiosa ou confessional, antes é plenamente laical, transbordante de humanidade e de solidariedade com os outros. Este caudal poético apenas é comparável, na minha opinião e no que concerne à poesia portuguesa, à obra poética de Herberto Hélder ou à de Ruy Belo. No contexto da Weltliteratur, nota-se uma leitura assimilada de Rilke, tanto das Elegias de Duíno como dos <i (aliás, no livro Atravessar o Limiar da Esperança, João Paulo II refere-se ao ciclo de poemas rilkianos, A Vida de Maria). Karol torna-se convincente pela sua linguagem e pela experiência que a suporta, como é o caso do seu trabalho numa pedreira. Muitos dos temas que aborda nestes poemas vêm a ser, mais tarde, objeto de documentos do seu magistério (como é o caso do poema “A Pedreira” e a Encíclica Laborem exercens)» (Maria Teresa Dias Furtado). Críticas de Imprensa: «…Biblioteca Indispensável, iniciativa das Paulinas… trata-se de uma iniciativa que fazia falta e que inclui clássicos do espírito cristão. E lembrei-me do velho (e tão saudoso) Círculo do Humanismo Cristão que o António Alçada Baptista lançou no final dos anos cinquenta. A coleção (esta, como a outra) pretende testemunhar a vitalidade, a diversidade e a surpresa da experiência de Deus. E o que encontramos? Capas duras, austeras, belíssimas…» Guilherme d’Oliveira Martins