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Este livro não é uma obra apologética. Não gostaríamos que o fosse. Certamente que o Papa pode ser criticado, ou antes, (…)
Este livro não é uma obra apologética. Não gostaríamos que o fosse. Certamente que o Papa pode ser criticado, ou antes, em certos casos, até o deve ser. Com efeito, o problema não é «alargar» o dogma – já discutido e discutível – da infalibilidade pontifícia fazendo-o abranger todas as expressões papais, mas, pelo contrário, reorientá-lo para as matérias, as argumentações, as razões que tornam séria, motivada e, portanto, credível, verdadeira e útil uma crítica feita ao Papa. Contra o papa Francisco circulam acusações completamente inventadas (verdadeiras fake news), outras claramente instrumentais. Há acusações completamente exageradas, como se pudessem ser atribuídos ao Pontífice todos os males da Igreja, e há imputações falsas, que – por ignorância ou por malícia – contradizem de forma objetiva a realidade dos factos, apesar de, obviamente, não se poder olvidar também a condição humana do Papa. Terá sido Bergoglio o primeiro Papa a ser criticado? Certamente que não! A figura do Pontífice encontra-se desde há séculos tão elevada sobre o seu pedestal que se torna um alvo muito fácil.