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É frequente ver no início do monaquismo cristão uma fuga mundi (uma fuga do mundo). No entanto, como sublinham os a (…)
É frequente ver no início do monaquismo cristão uma fuga mundi (uma fuga do mundo). No entanto, como sublinham os autores de Lugares do infinito, não se pense que se tratava de um abandono da vida, quanto de uma busca de Deus em lugares de tranquilidade, de pacificação, em contacto com a natureza. Por isso, os monges não estavam tão longe quanto isso da contemporânea busca de si, num anseio de fugir ao quotidiano. Desses lugares de infinito também os há no nosso país, “que podem ser lugar para umas férias diferentes ou para tempos de descanso. Mosteiros e conventos que convidam à busca interior, à procura do melhor de si mesmo, da natureza ou (para quem crê) de Deus. Onde o acolhimento continua ser uma dimensão importante” (da Introdução).