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Este é livro um documento, diário, sinal, convite, testemunho e olhar cristão, escrito talvez como «necessidade de narrar (…)
Este é livro um documento, diário, sinal, convite, testemunho e olhar cristão, escrito talvez como «necessidade de narrar-se a si mesmo, revestir-se de histórias para guardar a própria vida». Não saberá dizer-se se escreveu mais o Irmão de S. João de Deus, se o padre, se o psicólogo, se o voluntário de meia dúzia de associações e movimentos ou o professor. É uma escrita sem a consciência, a intenção de separar funções ou de fragmentar narrativas. É o padre Aires que escreve. Nele, os leitores encontrarão a riqueza das dimensões planetárias das partilhas por cinco países da Europa, por Timor-Leste, Brasil, Canadá; por diversas línguas e situações bastante semelhantes. Nele está vertido o Autor, a sua alma de pastor, de cientista, teólogo, Irmão hospitaleiro, missionário, professor…, das coisas espirituais e sociais. Sabe interpretar esta situação de coronavírus, tão difícil, sabe ler os sinais dos tempos com uma filosofia cristã. Vejo que está preparado para o que der e vier… com Deus no comando. (Testemunhos de diversos admiradores e amigos)