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«[O volume Os Portais do Mistério da Segunda Virtude] é porventura o mais assombroso poema sobre a esperança de to (…)
«[O volume Os Portais do Mistério da Segunda Virtude] é porventura o mais assombroso poema sobre a esperança de toda a literatura contemporânea… O teólogo von Balthasar haveria de colocar [o seu autor] entre os génios religiosos que celebram a glória de Deus, ao lado de Santo Agostinho, de Dante, de Pascal ou de Hopkins. Com palavras como estas: “Péguy é indivisível, ele mantém-se dentro e fora da Igreja, ele é a Igreja in partibus infidelium, lá onde a Igreja deve estar… lá onde mundo e Igreja, mundo e Graça se encontram e se interpenetram, até ao ponto em que se torna impossível distingui-los. (…) O realismo bíblico e a integridade de pensamento conferem a Péguy uma clarividência sem costuras, para olhar o mundo exatamente como ele é: grande e miserável”» (José Tolentino Mendonça). Críticas de Imprensa: «[Charles Péguy, Os Portais do Mistério da Segunda Virtude, Paulinas, 2014] … O resto? O resto é génio, o resto é um dos textos mais sublimes da história da humanidade, o resto é espanto e vale mais do que muitas filosofias e doutrinas e palavras. O resto é a simplicidade da Graça. Charles Péguy foi bafejado por ela, conseguiu aqui aproximar-se do tremendo, do inefável. E tudo o resto é vulgar, tudo o que se possa acrescentar é vulgar. Dizia Wittgenstein, na sua célebre máxima que encerra o Tractatus , que “Acerca daquilo de que se não pode falar tem que se ficar em silêncio”. Exactamente o que sucede agora. Não posso dizer mais nada porque estaria a entrar no campo da blasfémia. Em Péguy é Deus que fala, que se manifesta. E podermos escutá-lo nesta simplicidade, nesta beleza, é uma benção que apenas podemos agradecer.» João Vaz, in O Diabo «…Biblioteca Indispensável, iniciativa das Paulinas… trata-se de uma iniciativa que fazia falta e que inclui clássicos do espírito cristão. E lembrei-me do velho (e tão saudoso) Círculo do Humanismo Cristão que o António Alçada Baptista lançou no final dos anos cinquenta. A coleção (esta, como a outra) pretende testemunhar a vitalidade, a diversidade e a surpresa da experiência de Deus. E o que encontramos? Capas duras, austeras, belíssimas…» Guilherme d’Oliveira Martins