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A dança macabra do vírus fez abrandar as atividades económicas, a produção industrial, a circulação de automóveis e a (…)
A dança macabra do vírus fez abrandar as atividades económicas, a produção industrial, a circulação de automóveis e aviões, e deu-nos uma lição terrível: as nossas sociedades só terão solução se mudarmos de estilos de vida, se ficarmos em harmonia com os ecossistemas e sem uma «economia que mata». O vírus é uma força cega da natureza, contudo o sofrimento que traz não é distribuído por igual. Neste panorama local, português, e, ao mesmo tempo, global, tentámos lidar com a calamidade presente. Não a aceitamos como fatalidade, mas aspiramos, ao resistir-lhe, a uma epifania, a uma intimação à mudança. Recusamos a resignação ao que simplesmente vier e não enjeitamos o esforço de criar sentido e valor num País e num mundo confrontado com desafios sem precedentes. Coordenação de Artur Mourão, Diana Ferreira, Mendo Henriques e Nuno André